sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Resultado Final do IV Concurso Literário

Cerimônia de Premiação do IV Concurso Literário da ALLA


Poesia

Ensino Fundamental I

1º lugar
Trevas
Pedro de Oliveira Guimarães

2º lugar
Patinar
Lívia Carvalho Fernandes

3º lugar
Passeio pelo mundo
Mariah Barbosa Netto

Ensino Fundamental II

1º  lugar
Marcas do tempo
Willens Douglas da Costa Curcio

2º 
 lugar
Desconhecida
Witória Santos de Noronha

3º 
 lugar
E depois, sorria
Laura Barroso Viana

Ensino Médio

1º  lugar
Verde seca
Carla Martins Nunes

2º 
 lugar
Sábado de homofobia
Ana Beatriz Thorpe Martins

3º 
 lugar
Meu reflexo
Yasmim Pereira de Souza 


Ensino Superior e Público em Geral

1º  lugar
Estalactite
Ricardo Lacava Bailone

2º 
 lugar
No seu abraço
Tércia Vargas dos Santos

3º 
 lugar
Solilóquio
Anicézia Romanhol Bette


Cartum/Charge

Ensino Fundamental II

1º  lugar
Não se pode mais ser criança
Hugo Cesar Ferreira

2º 
 lugar
O apreciar
Mirella Santos Mattozinhos

3º 
 lugar
A estrada de Providência
Pedro Maia Viegas

Ensino Médio

1º  lugar
Reforma política
Felipe Sagióro de Almeida

2º 
 lugar
É bom mas tem que saber usar
Yuri Candido da Silva Medeiros

3º 
 lugar
A casa caiu
Douglas Ferreira dos Santos Marinato Gonçalvez

Ensino Superior e Público em Geral

1º  lugar
Brasil corrupção
Antonio Marcos Botelho Borges

2º 
 lugar
Game of Trones Brazil
Otávio Augusto de Oliveira Teixeira

3º 
 lugar
Transporte público
Mauro Antônio Madeira Russo


Conto

Ensino Fundamental II

1º  lugar
Parou
Isabella de Souza Andrade

2º 
 lugar
Teria sido um sonho?
Ryllari Silva Pascoal

3º 
 lugar
A morte veio me visitar
Leonardo Geraldo Resende

Ensino Superior e Público em Geral

1º  lugar
Castelo Forte
Luiz Francisco Haiml

2º 
 lugar
O último ponto
Reinaldo da Silva Fernandes

3º 
 lugar
Sabedoria matuta
Waldir Capucci


Crônica

Ensino Médio

1º  lugar
Sempre transferindo a culpa
Carlos Henrique dos Santos

2º 
 lugar
Geração migalhas
Julia de Mattos Nunes

3º 
 lugar
Medo
Jefferson Alves

Ensino Superior e Público em Geral

1º  lugar
Ars longa, vita brevis
Tatiana Alves Soares Caldas

2º 
 lugar
Interrogatório
Reinaldo da Silva Fernandes

3º 
 lugar
Quem ganha com as eleições
Aldenor da Silva Pimentel


Resenha

Ensino Fundamental II

1º  lugar
Estrelas além do tempo
Isabella Costa Lacerda

2º 
 lugar
Princesa pop
Ana Cláudia Carraro Cuco

3º 
 lugar
O pequeno príncipe
Mirella Santos Mattozinhos


Relato de Experiência

1º lugar
Memórias da escola: o passado e o presente na construção de nossa História
de João Paulo Pereira de Araújo

2º lugar
Projeto Mercadinho Cidadão – reciclando a matemática para um futuro consciente
de Cristiane Gonçalvez Magalhães

3º lugar
Robô enferrujado
de Mariângela Guimarães Lourenço Melo

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Joaquim Branco e Ronaldo Werneck lançam livros


Joaquim Branco (“Refugiados”) e Ronaldo Werneck (“Sob o signo do imprevisto”) lançam livros juntos no próximo dia 09 de setembro, a partir de 19 horas, na Chácara Dona Catarina, em Cataguases. Não é lá muita novidade esse lançamento em conjunto, dada a longa amizade entre os dois poetas. Longa e proveitosa: como veremos mais adiante, acabou que um escreveu sobre o livro do outro e o outro também escreveu sobre o livro do outro.
Tudo dentro da mais perfeita mineiridade. 

Vem do longe de suas mocidades a ligação entre os poetas cataguasenses Joaquim Branco e Ronaldo Werneck, uma amizade que já dura pra lá de meio século. Eles pintaram (perdão, escreveram) e bordaram (perdão, desenharam gráfica e visualmente seus poemas) desde o início dos anos 1960, editando suplementos literários e jornais “de vanguarda”, como se dizia à época, com repercussão até mesmo internacional. O Muro, de 1962; SLD, de meados dos 60; Totem e Tabu, anos 70/80. 

Participaram também dos vários movimentos poéticos que foram surgindo – concretismo, práxis, poema processo, poema postal – e seus poemas visuais foram publicados no Brasil e lá fora. Criaram ainda peças de teatro e dois festivais de música & audiovisual (1969-1970) que deram o que falar em todo o país. E a atividade conjunta dos dois não para: nos últimos anos continuaram a editar alguns suplementos literários esparsos e recentemente realizaram uma grande exposição em homenagem aos 90 Anos da Revista Verde, editada em Cataguases na década de 1920. 

sábado, 19 de agosto de 2017

Aniversário de Cora Coralina



Há 118 anos, no dia 20 de agosto nasceu Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a nossa Cora Coralina, em Goiás. Poeta e contista, publicou seu primeiro livro em 1965: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Faleceu no dia 10 de abril de 1985.

Conheçam algumas de suas frases neste endereço.






sexta-feira, 18 de agosto de 2017

IV Concurso Literário: Cerimônia de Premiação


No próximo dia 25 de agosto serão conhecidos os vencedores do IV Concurso Literário da ALLA, em Cerimônia que será realizada no Auditório do CEFET Campus III Leopoldina.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

IV Concurso Literário: seleção de finalistas

Conforme determinado pelo Artigo 19 do Regulamento do IV Concurso Literário da ALLA, informamos as obras selecionadas por categoria e modalidade, em ordem alfabética do pseudônimo dos autores selecionados.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Círculo de Leitura de Agosto

Este mês vamos conversar sobre os livros O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe e Capitães da Areia, de Jorge Amado.
Quinta-feira, dia 17 de agosto, às 18 horas, no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira.
Contamos com sua presença!

sábado, 12 de agosto de 2017

Dimitri no Sarau Literário



Participação de Dimitri no Sarau deste dia 12 de agosto de 2017 reforça o desejo da Academia Leopoldinense de Letras e Artes de continuar promovendo o encontro de gerações em torno da poesia, da música, da arte.

Poesia e arte no Sarau Literário

Pedro Américo de Farias se apresenta no Museu Espaço dos Anjos

Sarau Literário: música e arte

Hugo Brum e Gabriela Sobral se apresentam no Museu Espaço dos Anjos, em mais um Sarau Literário promovido pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Leopoldina.

Sarau Literário 12 agosto 2017

Hoje teve Literatura de Cordel no Sarau, a presença de Fabrício Manca declamando sua poesia classificada no 4º Concurso Sesi de Literatura

e a estreia de novos participantes

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, criança e atividades ao ar livre
Clara Melo Amaro
A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas, sapatos e atividades ao ar livre
Dimitri
   
                     
O Sarau de setembro será no dia 16. 

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2017

Inscrições Abertas

Edital destina o total de R$ 258 mil para os vencedores desta edição. Projetos podem ser inscritos até o dia 10 de outubro

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), lançou de mais uma edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, uma das principais premiações do segmento no país. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 10 de outubro deste ano. O edital completo encontra-se disponível neste link.

O prêmio tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, a partir do reconhecimento de grandes nomes nacionais e também por abrir espaço para os jovens escritores mineiros. São quatro as categorias: “Poesia”, “Ficção”, “Conjunto da obra” e “Jovem Escritor Mineiro”. O valor total da premiação é de R$ 258 mil.

Segundo a SEC, investir em literatura é fomentar o contato com as diversas formas de compreender o mundo, bem como ampliar o espaço de leitura e reflexão, como via para promover uma sociedade mais plural, com capacidade de pensamento crítico. Além disso, é também uma maneira de contribuir para a melhoria da qualidade de vida por meio da educação.

Partindo desse entendimento, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “Conjunto da Obra”, por exemplo, já foram homenageados Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Em 2016, a obra vencedora na categoria “Ficção (Romance)” foi “Floresta no Fim da Rua, de Silvio Rogério Silva (SP). As menções honrosas foram para a obra “Começo em Mar”, da escritora Vanessa Maranha, e para “Pela primeira vez em muito tempo”, de Vinícius Bopprê Oliveira. Já na categoria “Poesia” a obra vencedora foi “Um Carro Capota na Lua”, do autor Tadeu de Melo Sarmento (PE). O “Jovem Escritor Mineiro” foi Jonathan Tavares Diniz (MG), que venceu com o projeto “Cólera”.

Premiações e novidades

Do valor total de R$ 258 mil, a distribuição ocorre da seguinte forma: as categorias “Poesia” e “Ficção (Romance)” recebem R$ 30 mil cada; o homenageado pelo “Conjunto da obra” recebe R$ 150 mil, enquanto o vencedor na categoria “Jovem Escritor Mineiro é agraciado com seis parcelas de R$ 8 mil (totalizando R$ 48 mil) para a pesquisa e elaboração de um livro.

A inovação do edital 2017 está na ampliação do limite de idade para a inscrição na categoria “Jovem Escritor Mineiro”, que passou de 18 para 32 anos. O autor precisa ser nascido em Minas Gerais ou residente no estado há pelo menos cinco anos. Nas categorias “Poesia” e “Ficção (Romance)”, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria “Conjunto da Obra” não recebe inscrições. Uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.



Serviço:
Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura
Inscrições abertas: até 10 de outubro de 2017 
Endereço para entrega de propostas:
Diretoria de Publicações e Suplemento Literário de Minas Gerais
Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG
CEP: 3014-010
Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios
Informações: (31) 3269-1142 ou suplemento@cultura.mg.gov.br


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A Pedra, poesia de Fabrício Manca

Fabrício Manca em foto de arquivo do jornal Leopoldinense
Fabrício Manca em foto de arquivo do jornal Leopoldinense

O leopoldinense Fabrício Manca foi a Belo Horizonte defender sua poesia A Pedra, na finalíssima do 4º Concurso Sesi de Literatura, dia 5 de agosto de 2017. A obra foi selecionada, por membros da Academia Mineira de Letras, como uma das finalistas entre as 625 inscritas, de 92 municípios mineiros. 
Fabrício Manca, o representante de Leopoldina neste importante concurso literário!


A pedra


(Fabrício Manca)


A pedra que acertaste em minha testa
É tão fria quanto tua mão que a molesta
Tão rígida quanto seu coração sombrio
Na noite que juraste ferir-me por amor
Restou-me apenas espinhos de uma flor
Que morrera de tristeza, câncer e frio

Perdi o caminho de casa naquela noite triste
Vi as desgraças reunidas, mas tu, tu não viste
Testemunhei a queda humilhante dos vitrais
Vi a agonia divertir-se enquanto esquartejava
Minha alma, tu não vira, a essa hora já estava
Recolhendo os cacos da dor que me ardia mais

Meu coração, assim como fígado de Prometeu
Regenerou-se tão rápido quanto você o comeu
Para que no dia seguinte voltasse a devorá-lo
E assim, dia a dia, o meu sofrimento eterno ia, ia…
E quanto maior meu coração, mais você o comia
Eternizando assim a agonia de não poder pará-lo

Eu era um desgraçado esmolando flor no paraíso
Oferecendo a eternidade em troca do seu sorriso
Ao som sarcástico das gargalhadas dos cupidos
Que no submundo do Éden, traficavam os amores
Arrancando a alma e a dignidade desses senhores
Em troca de todos os valores não correspondidos

E assim, no nível mais inferior da minha loucura
Eu observava tua cria porca com tamanha paúra
Que em meio a tantas quimeras e abstrações
Era ela, a fera mais desorientada, rústica e louca
Que carregava no vermelho quente da sua boca
O sangue fresco de todos os sôfregos corações

Como Atlas que carregava o peso do firmamento
Sobre minhas costas eu tinha todo o sofrimento
Dos bilhões de amores perdidos naquele segundo
Eu gemia só, aquela dor, com tamanha intensidade
Que tal era o peso do desespero da humanidade
Era assim, sobre minhas costas, o peso do mundo

Era a voz da alma que me esgoelava toda tristeza
E na afasia desesperadora da minha língua presa
Eu ruminava restos podres de poesias esquecidas
Eu era como o beato que se entrega ao ateísmo
O Poeta desacreditado que se joga nesse abismo
Onde jazem todas as inspirações desaparecidas

Não, não me negaram flores no dia seguinte
Não me era o Natal, era-me sim, por conseguinte
O dia derradeiro em que hoje comemoro a morte
O dia em que os monstros me comeram a psique
Com a beleza de quem monta um piquenique
Para devorar o fraco que se mostrar mais forte

E foi de manhã, numa súbita crise de sanidade
Que me vi dominar o amor com tanta habilidade
Que ele me parecia no colo, um filhote vulnerável
E antes que crescesse e me devorasse por inteiro
Fiz com que gritasse e se escondesse no bueiro
Onde esconde todo sentimento hostil e miserável

A pedra ainda ardia minha testa quando adormeci
E durante o sono, em um pesadelo, foi que eu vi
Que amar tanto assim, é que me foi o maior erro
Eu acordei na mais completa e absoluta solidão
E descobri sob os escombros do meu coração
Que o amor morreu e eu não fui ao seu enterro

domingo, 6 de agosto de 2017

Imagina como seria

No último dia 4 de agosto, na cerimônia de posse de Cláudio Guerson, o novo acadêmico da ALLA, e da outorga do título de Sócia Honorária a Francis Paulina, a acadêmica Zezé Salles declamou este belo poema.


Imagina como seria
de Fábio Brazza

Imagina como seria
O nosso querido Brasil
Se na matéria estudantil
Se incluisse a poesia
Se nosso prato do dia
Fosse o verso dum poeta
Uma dieta seleta
Pra deixar a mente sadia
De Antonio Gonçalves Dias
A poesia concreta


E que tivesse na merenda
Um poema por semana
Bastante Maria Quintana
Pra que a molecada aprenda
Com graça e curiosidade
O quanto aprender é bom
De Chico, Vinicius, Tom
A Carlos Drumond de Andrade
E que na hora do Recreio
Entre vivas e salves
A criançada em anseio
Clamasse por Castro Alves

Imagina como seria
Se ao invés de celulares
Nossos jovens se distraissem
Lendo livros aos milhares
Seriam suas mentes mais lúdicas
Imagina se as escolas públicas
fossem iguais as particulares
Se Augusto de Campos e Sergio Vaz
Fossem nossos artistas populares

Hoje em dia as músicas são tão pobres
Não consigo ver nenhuma vantagem
Numa letra sem vida
Totalmente desprovida
de qualquer mensagem

Se a gente é o que ouve
Se a gente é o que lê
Agora dá pra entender
Com nossos jovens o que houve
Mas imagina se ao invés
de ostentação e pornografia
Eles recitassem cordéis
e ostentassem poesia
se eles lessem Gabriel Garcia
Mario Vargas Lhoza
escutassem Mercedes Sosa e Paco de Lucia
Se soubessem que foi Vicente Huidobro
Talvez aprendessem o dobro
Do que aprendem hoje em dia

Mas é que sabotaram
a educação brasileira
É perda de tempo ouvir hip hop
o que não dá ibope é besteira
A Midia nos entope
com o lixo do pop
e não com Manoel Bandeira
A Mídia nos dopa
Com novela e copa
e o povo feito tropa
caminha alienado
mas este caminhar restrito
não é o mesmo descrito
por Antonio Machado
Aliás quem sabe quem foi
Antonio Machado?
Não te culpo se não sabia
eu também não saberia
se não tivessem me contado.

Eu sei que este mundo que eu tenho imaginado
Não passa de uma utopia
Mas no meu ponto de vista
acredito que ele exista
pois tudo existe aonde existe poesia
por isso faço a minha parte
Pra disseminar sabedoria
Pra que ao menos a nossa arte
Não se transforme em mercadoria
Cada verso é um resgate
Em nome da poesia
Pra que essa sociedade vazia
Pouco a pouco não lhe mate.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Capitães da Areia: audiolivro

Se você prefere ouvir, aí está uma sugestão de audiolivro do canal Ronald Zaulla. Esta obra que será comentada no Círculo de Leitura do próximo dia 17 de agosto.